google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: O que é Esporão do Calcâneo?

domingo, 20 de abril de 2014

O que é Esporão do Calcâneo?

A cada ano, cerca de um milhão de brasileiros e 2,5 milhões de americanos procuram os consultórios de ortopedistas queixando-se de dores no calcanhar.

A maior parte desses pacientes apresenta um problema chamado fasceíte plantar, ou fascite plantar, uma inflamação no tecido que recobre os músculos da sola do pé, comumente chamada de esporão.


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Para entender a origem do esporão de calcanhar é importante lembrar que a planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculo) e rígidas (fáscia), que potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos e funcionam como um braço de alavanca.


Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso, que é acionado quando o calcanhar se distancia do solo.
  
"As pessoas mais suscetíveis ao problema são mulheres com idade entre 40 e 50 anos, praticantes de esportes como caminhada, corridas e maratonas".

Um estresse excessivo nesta região provoca um estiramento da fáscia, originando fissuras e inflamação. Entre as principais causas estão a retração do tendão calcâneo conhecido popularmente como tendão de Aquiles e pés com a curvatura acentuada, rígidos, pouco flexíveis ou pronados.

Há, ainda, incidência significativa de casos entre as que trabalham em pé por longos períodos ou que sofrem com sobrepeso. O tratamento é principalmente clínico, realizado por meio de exercícios de alongamento do tendão de Aquiles e da fascia plantar.
  
Estudos revelam que 80% dos portadores de esporão de calcanhar melhoram após seis a oito semanas de tratamento.

Além da fisioterapia, medicamentos para amenizar as dores e conter a inflamação podem ser benéficos.
  
Ao persistir a doença, especialistas recomendam a terapia de ondas de choque extracopórea. Os tratamentos cirúrgicos costumam ser raros, cabendo a casos muito específicos.
  
Tratamento

O tratamento conservador é o de escolha, com gelo, exercícios de alongamento para a panturrilha, fáscia plantar, tibial posterior e fibulares, associados ao repouso relativo, uso de antiinflamatórios não hormonais e órteses (calcanheiras), que auxiliam no tratamento inicial.
  
Nos casos mais resistentes, a fisioterapia é indicada, assim como o uso noturno de órteses anti-eqüino, palmilhas para correção e alterações posturais, sendo recomendando, eventualmente, períodos de imobilização.
  
A infiltração de corticoesteróides no local da dor pode ser indicada nos casos resistentes ao tratamento conservador e deve ser feita com reservas, pois pode levar à atrofia do coxim plantar ou mesmo rotura da fáscia plantar.
  
Revisões sistemáticas avaliam a eficiência da terapia por ondas de choque no tratamento das fasciítes plantares, porém não há evidência conclusiva da efi ciência desse método para a redução da dor, mas, aparentemente, há melhora dos sintomas num período de 12 meses iniciais após o tratamento.
  
Na falha do tratamento conservador, é mandatória uma adequada avaliação para se afastar outros diagnósticos, principalmente as doenças sistêmicas inflamatórias.

Após isso, pode ser indicado o tratamento cirúrgico com liberação da fáscia plantar, com o cuidado de se liberar também as possíveis compressões nervosas associadas à síndrome, no caso, o nervo para o músculo abdutor do quinto dedo do pé, ramo do nervo plantar lateral. Esse procedimento pode ser feito de forma convencional ou por meio de escopia e o tratamento cirúrgico tem período longo de recuperação, sendo que, freqüentemente, existe dor residual, por vezes incapacitante.


           

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