Essa é uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, conhecida como infarto do coração, e possui alto índice de mortalidade. O IAM é a morte da parte do músculo cardíaco (miocárdio) que ocorre de forma rápida devido à obstrução do fluxo de sangue nas artérias coronárias, assim o músculo cardíaco não consegue contrair afetando sua função, que é bombear sangue a todos os tecidos.
Uma razão para que ocorra essa obstrução deve-se ao acúmulo de gorduras nas paredes dos vasos, impedindo a passagem de sangue e como consequência o fluxo de oxigênio. Outra causa pode ser a ocorrência de um espasmo coronariano, ou seja, o fechamento das paredes das artérias por colobamento, impedindo também a passagem de sangue para o coração.
Antigamente, o infarto ocorria em pessoas mais idosas. Mas hoje em dia tem aparecido cada vez mais cedo, provavelmente pelo estilo de vida escolhido por elas e a falta de preocupação. As causas são diversas, mas pesquisas mostram que é mais comum em homens que em mulheres. Foi percebido também que muitas pessoas que tiveram o IAM não sabiam ao certo o que isso significava, a gravidade e não mostraram preocupação com o problema.
Algumas causas foram estudadas e observadas, por exemplo:
Alimentação – pessoas que não têm uma alimentação equilibrada como a presença de alimentos com alto teor de colesterol e elevado consumo de gorduras saturadas ao invés da gordura insaturada. A gordura saturada é de origem animal e está associada ao desenvolvimento de doenças arterial coronárias; Estresse;
Sedentarismo – a atividade física regular diminui o risco de distúrbios ateroscleróticos. O recomendado é a atividade regular aeróbia de 20 a 30 minutos de 3 a 5 vezes por semana.
Obesidade – é classificada em vários níveis de acordo com o IMC, mas não são só avaliados esses valores, mas também a distribuição de gordura no corpo. A obesidade centrada no abdômen, presente tanto em homens como em mulheres, é a mais preocupante, pois se têm observado taxas altas de morbidade e mortalidade nesses casos.
Tabagismo – foram estudados fumantes e não fumantes que tiveram infarto e uma grande parte era fumante ou ex-fumante e os que não estavam no grupo de fumantes, uma porção considerável , eram aqueles conhecidos como fumantes passivos, pois conviviam com fumantes e possuíam níveis elevados de monóxido de carbono expirado.
Algumas pessoas têm até predisposição a adquirir a doença, pois possuem casos na família ou até mesmo têm outras doenças que podem desencadear o infarto.
O grande problema do infarto é que a pessoa que teve infarto procura ajuda normalmente quando não há mais solução. É uma doença –algumas vezes – silenciosa. Mas o importante é quem possui essa predisposição deve sempre ter acompanhamento médico e prestar atenção a qualquer desses sintomas, pois quando esse problema é tratado de forma rápida há mais chances de o paciente sobreviver.
Abaixo estão listados alguns dos sintomas do infarto. Caso você sinta algum deles, procure ajuda médica.
Pressão desconfortável, sensação de aperto ou dor no centro do tórax, que tem duração maior do que 10 minutos, que pode ter diferentes intensidades, ou ainda sumir e voltar espontaneamente;
Dor intensa e prolongada no peito;
Dor que se irradia do peito para os ombros, pescoço ou braços;
Dor prolongada na "boca do estômago";
Desconforto no tórax e sensação de enfraquecimento;
Respiração curta, mesmo no estado de repouso;
Sentir tonteira;
Náusea, vômito e intensa sudorese;
Ataques de dor no peito que não são causados por exercício físico;
Esses sintomas podem muitas vezes ser confundidos com outras doenças, mas a precaução nunca é demais. Cuidado!! Fique atento ao estilo de vida que você escolheu, talvez não seja o melhor para você!
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