A
atriz Cristiana Oliveira(foto) concedeu entrevista à revista TPM edição de
agosto e falou sobre beleza, autoestima e como se sentir bem com o seu próprio
corpo. Com 23 anos de carreira,
Cristiana ja foi gorda, modelo e símbolo sexual e há 8 anos, ela dá palestras pelo Brasil sobre aceitação feminina.
"Sei que as mulheres hoje querem ser felizes como elas são. Há um padrão estético surreal, inviável, que precisa ser quebrado em cada pessoa. E acho que tenho muito a dizer sobre isso", conta.
Cristiana ja foi gorda, modelo e símbolo sexual e há 8 anos, ela dá palestras pelo Brasil sobre aceitação feminina.
"Sei que as mulheres hoje querem ser felizes como elas são. Há um padrão estético surreal, inviável, que precisa ser quebrado em cada pessoa. E acho que tenho muito a dizer sobre isso", conta.

Sobre cuidados com a pele, Cristiana confessa que as marcas da idade, 48 anos, já são visíveis. "Se eu tirar a maquiagem que estou aqui, vou ter mancha na pele, olheira, marca de expressão. Essa é a Cristiana Oliveira que está correspondendo à idade de 48 anos. O resto é uma tentativa de dar uma resposta à sociedade, tentando corresponder à expectativa alheia. Não à minha, porque eu mesma não estou preocupada."
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O
padrão de beleza estabelecido pela sociedade consumista gera graves
conseqüências à população, pois essa se vê na obrigação de segui-lo tornando-se
cada vez mais indiferente aos parâmetros de simplicidade. Cada ser humano é
diferente um do outro e cada um é dotado de um gosto diferente. Não é porque
uma pessoa gosta de comida italiana que todos os outros são obrigados a gostar,
cada um tem liberdade de escolha independente do que o outro quer ou gosta.
As
pessoas vivenciam muitas coisas que são impostas pelos meios de comunicação em
geral, especialmente pela televisão como, por exemplo, em uma novela aparece
uma atriz com um corte de cabelo ousado, logo após sua aparição as mulheres
lotam os salões para ficarem igual a ela.

Outro
grande problema gerado pelos padrões de beleza atual é o de doenças como a
bulimia e a anorexia, que são distúrbios alimentares. Muitas mulheres
desenvolvem esses distúrbios na tentativa de ficar igual a modelos de
passarela, que em sua maioria são extremamente magras. Temos sim que buscar um
bem-estar físico, olhar no espelho e se sentir bonita (o), porém tendo a
consciência de que aquilo não é o mais importante.
Desde
muito tempo a sociedade impõe padrões daquilo que é certo e errado, do que se
pode e do que não se pode fazer, de como se comporta, entre outros, essas
imposições tem seu lado positivo e negativo. As pessoas têm que ter consciência
de que o importante é o que ela acha e o que pensa, não o que os outros acham e
pensam sobre ela. Hoje vivenciamos muito isso, em especial com as mulheres, que
se esforçam para agradar o padrão do gosto masculino, isto é, sua aparência
deve ser de acordo com o gosto masculino.
Você
deve se sentir bem com aquilo que te agrada e não com o que satisfaz o outro,
pense bem antes de assumir uma postura baseada nos padrões estabelecidos pela
sociedade, pois nem sempre é o melhor.
Na
foto ao lado vemos a Victoria Beckham, só os ossos melhor dizendo. O que ocorre
é que estes padrões mexem com o psicológico das mulheres, pois fica claro o
conflito, não sabem como se valorizar pelos pensamentos e atitudes, pois existe
uma influência acirrada que impõe padrões magérrimos fazendo-as acreditar, cada
vez mais, que só serão bem aceitas pela sociedade se aproximando dos mesmos.
Esses
padrões são definidos pelas propagandas na TV e em revistas. Isto é resultante
de uma mídia capitalista que bombardeiam tantas informações de forma que a
mulher chega até mesmo a esquecer sua individualidade e a natureza da beleza.
Os resultados desta forte influência são notórios, como a obsessão pela
magreza, as dietas, a malhação, a cirurgia plástica, a moda, os produtos de
beleza, todos vendidos pela mídia.



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