Muitas vezes é necessário que as coisas sejam mais que óbvias para que nossa capa de carência e falta de amor-próprio seja rasgada e enxerguemos as realidades que estão diante de nossos olhos.
Muitas vezes não queremos, mas precisamos acreditar no que é verdade para encararmos essas realidades e sermos mais maduros.
Se manter enganado e se auto-estimulando a fingir que não está vendo nada pode gerar muito mais dor que que já está se sentindo.
Crescer dói, aos 18, e hoje 20 anos depois, vejo-me sendo tão boba quanto e carente e me sentindo dentro das redomas e casulos que me proponho manter para me proteger das dores e sofrimentos.
Não! Até quando é sadio e salutar ser tão protegida por esse casulo?
Por mais breve e delicada que seja a vida de uma borboleta quando ela está pronta para sair do casulo, ela sai e vai voar e viver. Depois ela morre, mas ela não fica lá fechada, senão a morte será antecipada e ela não voará.
Para voar, há de se ter coragem e força de suplantar alguns obstáculos, e deixar as asas crescerem e se fortalecerem e para isso, não há como não sentir dor.
O aprendizado sempre é através dela, mas depois o voo é prazeroso e lindo.
Precisamos aprender mesmo que doa...
Precisamos viver...
Precisamos voar...
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