Ela pesa cerca de 20 gramas, lembra uma
borboleta e fica na frente da laringe, na região popularmente conhecida como
gogó. A tireóide trabalha obedecendo ordens enviadas na forma do hormônio TSH
(sigla inglesa de hormônio estimulador da tireóide) pela hipófise, que fica no
cérebro. O resultado é a produção dos famosos hormônios tireoidianos, o T3 e o
T4, que regulam a velocidade do funcionamento do organismo.
São eles que controlam o conjunto de processos que acontecem no interior de cada célula, queimando as calorias ingeridas com os alimentos para produzir a energia necessária à manutenção das funções vitais e à realização de atividades físicas. Dá para imaginar o tamanho da encrenca quando essa produção fica destrambelhada, acelerando demais ou retardando esses processos - coisa que acontece em cinco de cada 100 pessoas. E, não se sabe bem o porquê, as mulheres com mais de 30 anos são as principais vítimas desse descontrole.
Os
sintomas causados por problemas nessa glândula vão desde perca ou ganho de peso
a depressão, batimentos desregulados do coração, intestino preso e vário outras
disfunções que podem acarretar enorme danos a saúde.
Como a maioria das doença, as da tireóide também
apresenta-se de forma gradual e silenciosa, por isso, a melhor forma de
combatê-la é a prevenção e o diagnostico precoce.
Pois há dois tipos de problemas da tireóide
Hipertiroidismo: Excesso na produção de hormônio tireoxina.
Causa agitação, perda de peso, batimentos cardíacos acelerado, ansiedade, mau humor, olho saltados, insônia e cabelos quebradiço e finos.
Hipertiroidismo: Excesso na produção de hormônio tireoxina.
Causa agitação, perda de peso, batimentos cardíacos acelerado, ansiedade, mau humor, olho saltados, insônia e cabelos quebradiço e finos.
Hipotiroidismo: Produção insuficiente de hormônio tireoxina.
Causa preguiça física e mental, queda de cabelo aumento de peso, prisão de ventre, sensibilidade ao frio, depressão e perda de memória.
Causa preguiça física e mental, queda de cabelo aumento de peso, prisão de ventre, sensibilidade ao frio, depressão e perda de memória.
Se você desconfia que tenha algo de errado com sua
glândula, procure um bom médico para que ele lhe prescreva o tratamento certo
para o seu caso.
Exames laboratoriais
Para se determinar o quão bem a tireóide está funcionando, os médicos utilizam vários exames laboratoriais. Um dos mais comuns é a dosagem da concentração de hormônio estimulante da tireóide no sangue.
Para se determinar o quão bem a tireóide está funcionando, os médicos utilizam vários exames laboratoriais. Um dos mais comuns é a dosagem da concentração de hormônio estimulante da tireóide no sangue.
O tratamento dos dois casos deve ser introduzido
assim que o problema for constatado e depende da avaliação das causas da doença
em cada paciente.
No caso do hipotireoidismo é preciso começar de preferência na fase
subclínica com a reposição do hormônio tireoxina que a tireóide deixou de
produzir. Na maioria dos casos a doença não regride, e os medicamentos devem
ser tomados por toda a vida, porém os resultados são muito bons.
No hipertireoidismo o tratamento pode incluir medicamentos, iodo
radioativo e cirurgia, porém depende das características e causas da doença. O
tratamento devem começar logo e ser prescrito principalmente na terceira idade
a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação,
infarto e osteoporose.
Cuide bem da sua tireóide, pois embora tenha um
tamanho pequeno, tem uma grande importância.
Ronaldo Fenômeno, Hipotireoidismo.
"Quatro anos atrás, no Milan, eu descobri que
sofria de um distúrbio chamado hipotireoidismo, que desacelera o seu
metabolismo. E que, para controlar, eu teria que tomar hormônios, o que no
futebol não é permitido, pois seria doping". Essa foi a declaração do ex-jogador
Ronaldo para anunciar sua aposentadoria.
O
aumento de peso do jogador e a queda do seu rendimento no campo fizeram o
Fenômeno sofrer várias críticas, tanto da imprensa como da torcida. Após
revelar seu problema com a tireoide, passou-se a questionar se seria este o
motivo real para a aposentadoria do jogador.
Para
o endocrinologista Tércio Rocha, o jogador poderia tomar tranquilamente os
hormônios e continuar a jogar. “Não seria considerado doping, pois os hormônios
são produzidos naturalmente pelo corpo. Ele estaria apenas repondo algo que o
corpo já não produz mais”, afirmou.
A
opinião é compartilhada pelo também endocrinologista Ronaldo Neves, médico do
Instituto Estadual de Diabetes (IEDE), que enfatiza o equívoco na declaração do
ex-jogador.
"Ser
pego no antidoping por causa do hormônio da tireoide é um fato que não pode
ocorrer. A utilização do hormônio masculino (testosterona) poderia ser
classificada como doping, pois aumenta o desempenho do atleta, mas os hormônios
da tireoide não oferecem vantagem, muito pelo contrário, se usados em excesso
pode trazer desvantagens para quem os usa", disse o médico.
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