A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, sendo a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Estima-se que 25 a 50% da população feminina mundial esteja infectada e que 75% das mulheres contraiam a infecção durante algum período das suas vidas. A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos mas algumas desenvolverão alterações que podem evoluir para cancro O exame de rastreio para diagnóstico destas alterações é a citologia cervical ou Papanicolau A infecção também pode ocorrer no homem e, embora as manifestações clínicas sejam menos frequentes do que na mulher, estima-se que 50% da população masculina esteja infectada pelo virus.
O tratamento é demorado e depende das técnicas aplicadas. Apesar de em vários casos haver recaída, é comum em outros casos, principalmente se diagnosticado a tempo, a cura e a eliminação do vírus do organismo. As estratégias de prevenção são similares às das restantes DSTs passando sobretudo por evitar comportamentos de risco. Existe no mercado mais de um tipo de vacina contra o HPV que previnem a infecção por alguns dos subtipos mais frequentes de HPV, encontrando-se em discussão a sua inclusão nos planos nacionais de vacinação de diversos países.
As opções de tratamento dependem do tipo e extensão das lesões causadas pelo HPV, podendo ser empregue um tratamento destrutivo ou excisional (destruição e/ou remoção das lesões), ou um tratamento à base de medicamentos, imunomoduladores como interferão e imiquimod.
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