Quem nunca teve uma infecção urinária que atire a primeira pedra. Você sabia que acontece mais em mulheres do que nos homens? Principalmente se ela estiver em fase gestacional. Mas que probleminha é esse que causa tanto incômodo e se não for tratada logo, pode levar à internação?
Ela pode afetar qualquer parte do aparelho urinário, desde os rins, a bexiga, até a uretra. É feita pela presença de bactérias, vírus ou fungos no sistema urinário, sendo que quando afeta os rins, recebe o nome de pielonefrite; quando acomete a bexiga, é chamada de cistite; quando atinge a uretra, recebe o nome de uretrite.
A mais comum é a cistite. É ela que causa aquela dor chata e ardência quando a pessoa urina. As idas ao banheiro aumentam, já que a sensação é de que a bexiga está sempre cheia e muitas das vezes, ao urinar repetidamente, sai pouco liquido. Em alguns casos, ela vem acompanhada com sangramento e febre. Antes que chegue a esse estágio, o recomendado é que se procure um médico com urgência.
O exame para saber se há uma infecção urinária é simples: coleta de urina. Estando infectada, ela se mostra turva e com grumos. Uma vez diagnosticada, ela é tratada com antibióticos durante sete dias, podendo variar de caso para caso.
A infecção urinária afeta mulheres com maior frequência, devido a fatores anatômicos, uma vez que a uretra desemboca próximo à entrada da vagina, local onde a flora bacteriana é abundante.
Outro ponto que auxilia na ocorrência desse tipo de infecção, é o hábito de higiene após defecar ou urinar, levando o papel higiênico na direção ânus-vagina, facilitando a migração de bactérias intestinais até a vulva.
Além disso, a uretra feminina é muito mais curta quando comparada com a masculina, facilitando o caminho desses microrganismos até a bexiga. A estase urinária também é um fator importante no desenvolvimento de infecções urinárias, já que a urina estagnada contribui com a proliferação bacteriana.
Outro ponto que auxilia na ocorrência desse tipo de infecção, é o hábito de higiene após defecar ou urinar, levando o papel higiênico na direção ânus-vagina, facilitando a migração de bactérias intestinais até a vulva.
Além disso, a uretra feminina é muito mais curta quando comparada com a masculina, facilitando o caminho desses microrganismos até a bexiga. A estase urinária também é um fator importante no desenvolvimento de infecções urinárias, já que a urina estagnada contribui com a proliferação bacteriana.
Ela não chega a ser uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), mas é bom ficar atenta: o pH da região fica alterado e com isso, vale lembrar que toda vez que um dos parceiros estiver com a bactéria e estiver com a infecção urinária, com um verme chamado clamídia, pode sim, comprometer a área urinária e sexual.
É recomendado que, sempre após ter uma relação sexual, a mulher urine.
Isso porque o atrito e as bactérias envolvidas na relação podem contaminar a região pélvica da mulher. Ao fazer xixi, o aparelho urinário é exercitado e elimina grande parte das bactérias que podem ter entrado na uretra e ir em direção à bexiga. A própria vagina já concentra micro-organismos que podem causar infecção.
Isso porque o atrito e as bactérias envolvidas na relação podem contaminar a região pélvica da mulher. Ao fazer xixi, o aparelho urinário é exercitado e elimina grande parte das bactérias que podem ter entrado na uretra e ir em direção à bexiga. A própria vagina já concentra micro-organismos que podem causar infecção.
A higiene é fundamental para ajudar na prevenção da infecção. Limpar corretamente a vagina após urinar. Lenço umedecido e o sabonete intimo são grandes aliados quando o assunto é limpeza intima. Outra forma de prevenção é não dormir com absorventes internos e trocá-los a cada duas, três horas.
Fatores que facilitam o aparecimento da infecção urinária:
- Gravidez, pois nessa época da vida da mulher, há uma diminuição da defesa do organismo da mesma, bem como aumento do hormônio progesterona, que causa um relaxamento maior da bexiga, favorecendo a estase urinária;
- Diabetes;
- Climatério;
- Inserção de corpos estranhos na uretra, pois estes podem carrear bactérias para o interior do trato urinário;
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Infecções ginecológicas.
- Segurar o xixi por muito tempo
- Limpar-se de trás para frente após evacuar (mulheres)
- Alterações hormonais
- Baixa da imunidade
- Pré-disposição genética
- Uso de sondas
- Doenças neurológicas
- Fístulas no sistema urinário ou digestivo
Sintomas:
- Urgência em urinar
- Ardência/ dor ao urinar
- Urina turva
- Presença de grumos na urina, constatada no exame
- Aumento da frequência em urinar, tendo que ir ao banheiro diversas vezes ao dia, em curto espaço de tempo e urinar em pouquíssima quantidade
- Dificuldade para começar a urinar
- Urina fétida e com coloração alterada. Algumas vezes, marrom ou vermelhada
- Urina contendo sangue
- Beber bastante água ao longo do dia
- Não prender a urina. Se precisar fazer xixi, faça. Não segure
- Usar preservativo, urinar e se limpar após o ato sexual
- Se limpar corretamente ao usar o banheiro: sempre de frente para trás
- Lavar o ânus após evacuar, utilizando o chuveirinho
- Não usar por muito tempo absorvente interno
- Evite o uso de roupas intimas de material sintético e não use muito calças compridas, bermudas… Deixe a região da vagina respirar
Nenhum comentário:
Postar um comentário