google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Principais medicamentos e tratamentos utilizados para tratar a depressão

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Principais medicamentos e tratamentos utilizados para tratar a depressão

A depressão é normalmente tratada com antidepressivos. Os antidepressivos procuram o equilíbrio das substâncias químicas naturais do cérebro. Estas substâncias químicas são chamadas neurotransmissores, e afectam o nosso humor e as nossas respostas emocionais. Os antidepressivos trabalham os neurotransmissores, entre eles a serotonina, a norepinefrina e a dopamina.




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Os antidepressivos mais populares são os chamados inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs). Entre eles:
Fluoxetina (Prozac)
Citalopram (Celexa)
Sertralina (Zoloft)
Paroxetina (Paxil)
Escitalopram (Lexapro).

Outros tipos de antidepressivos disponíveis são conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina e da noradrenalina (ISRSNs). Os ISRSN assemelham-se aos ISRS e incluem a venlafaxina (Effexor) e a duloxetina (Cymbalta). Um outro antidepressivo bastante utilizado é o bupropiom (Wellbutrin). O bupropiom, que trabalha sobre o neurotransmissor dopamina, é único já que não se enquadra em nenhum tipo de medicamento específico.

Os ISRS e os ISRSN são bastante populares porque não provocam tantos efeitos secundários como outras classes mais antigas de antidepressivos. Os antidepressivos mais antigos incluem os tricíclicos, os tetracíclicos e os inibidores da monoamina oxidase (IMAO). Para algumas pessoas os melhores medicamentos podem ser os tricíclicos, os tetracíclicos e os IMAO.

Quais são os efeitos secundários?

Os antidepressivos podem provocar efeitos secundários suaves que não duram muito tempo. Todas as reacções ou efeitos secundários fora do normal devem ser mencionados de imediato ao médico.

Os efeitos secundários mais associados aos ISRS e aos ISRSN incluem:

Dores de cabeça, que normalmente desaparece em poucos dias.
Náuseas (indisposição a nível do estomago), que normalmente desaparece em alguns dias.
Insónia ou sonolência, que pode ocorrer durante as primeiras semanas acabando por desaparecer. Por vezes a dose da medicação tem de ser reduzida, ou a hora a que é tomada tem de ser adaptada para ajudar a aliviar esses efeitos secundários.
Agitação (nervosismo).
Problemas do foro sexual, que podem afectar tanto os homens como as mulheres e que podem incluir uma redução do apetite sexual e problemas no ato sexual e no disfrutar do mesmo.

Os antidepressivos tricíclicos podem provocar efeitos secundários, incluindo:

Boca seca.
Obstipação.
Problemas na bexiga. Dificuldade em esvaziar a bexiga ou falta de pressão do fluxo da urina. Nos homens mais velhos com problemas que provocam o aumento da próstata estas situações podem ser mais frequentes.
Problemas do foro sexual, que podem afetar tanto os homens como as mulheres e que podem incluir uma redução do apetite sexual e problemas no ato sexual e no disfrutar do mesmo.
Visão desfocada, que normalmente desaparece rapidamente.
Sonolência. Normalmente os antidepressivos que provocam sonolência são tomados à hora de deitar.

As pessoas medicadas com IMAO devem ter cuidado com os alimentos e com os medicamentos que consomem. Alimentos e medicamentos que apresentam níveis elevados de tiramina são perigosos para indivíduos sob tratamento com IMAOs. A tiramina pode ser encontrada em alguns tipos de queijo, vinho e pickles. Esta substância química também se encontra presente em alguns medicamentos, como descongestionantes ou medicamentos para constipações que não necessitam de receita médica.

Misturar IMAOs e tiramina pode provocar um aumento acentuado da pressão arterial, o que pode levar a um enfarte. As pessoas sob tratamento com IMAOs devem pedir aos seus médicos uma lista completa de alimentos, medicamentos e outras substâncias que devem ser evitadas. Foi desenvolvido recentemente um penso IMAO que pode ajudar a reduzir alguns destes riscos. O médico pode ajudar a determinar se o penso ou o comprimido se adequam à situação.

Como devem ser tomados os antidepressivos?

As pessoas que se encontram sob antidepressivos devem seguir as instruções dadas pelo médico. A medicação deve ser tomada na dose certa e durante o período de tempo certo. Pode levar três ou quatro semanas até o medicamento começar a fazer efeito. Algumas pessoas tomam este tipo de medicação durante um período de tempo curto, e outras durante períodos muito mais longos. As pessoas que sofrem de depressão profunda ou prolongada podem necessitar de um período de tratamento mais longo.

É importante que uma pessoa que esteja a tomar antidepressivos não interrompa o tratamento sem a ajuda do médico. Algumas pessoas sob o efeito dos antidepressivos podem começar a sentir melhorias e interromper o tratamento demasiado cedo, levando a uma recaída da depressão. Quando for altura de parar a medicação o médico ajuda a pessoa a diminuir a dose de forma faseada e segura. É importante que o corpo tenha tempo de se adaptar à mudança. As pessoas não desenvolvem dependência, ou “vício” em relação aos medicamentos, mas a sua interrupção brusca pode provocar sintomas de abstinência.

Quando um medicamento não surte efeito é importante estar aberto a um novo tratamento. Um estudo financiado pelo NIMH concluiu que os indivíduos com depressões difíceis de tratar e que não reagem ao primeiro medicamento têm mais hipóteses de melhorar se experimentarem um novo medicamento, ou se acrescentarem um segundo medicamento ao tratamento. Este estudo intitulou-se STAR*D (Sequenced Treatment Alternatives to Relieve Depression).


Medicamentos de origem vegetal

A planta medicinal conhecida como Erva de São João é utilizada há vários séculos por vários povos e em vários medicamentos à base de plantas. Na Europa atual esta planta é utilizada para tratar casos leves a moderados de depressão. Nos EUA este é um dos produtos naturais mais vendidos.

O NIH conduziu um teste clínico para determinar a eficácia da Erva de São João no tratamento de depressões profundas em adultos. O estudo incluiu 340 pessoas diagnosticadas com depressão profunda. Um terço dos participantes recebeu a planta medicinal, outro terço recebeu um ISRS e o terço final recebeu um placebo, ou um “comprimido de açúcar”. Os participantes não sabiam o que estavam a tomar. O estudo concluiu que a Erva de São João era tão eficaz como um placebo no tratamento da depressão profunda. Um estudo que se encontra em curso procura determinar a eficácia da Erva de São João no tratamento de casos leves a moderados de depressão.

Outros estudos revelaram que a Erva de São João pode interagir de forma perigosa com outros medicamentos, incluindo medicamentos utilizados para controlar o VIH. A 10 de Fevereiro de 2000 o FDA emitiu um comunicado de Saúde Pública onde afirma que esta planta parece interferir com a ação de determinados medicamentos utilizados para tratar doenças cardíacas, depressões, convulsões, determinados tipos de cancro e rejeição de transplantes. Além disso, a Erva de São João pode interferir com a ação dos contraceptivos orais.

Uma vez que a Erva de São João não pode ser misturada com outros medicamentos, é importante que as pessoas falem sempre com os seus médicos antes de começarem a tomar esta planta ou qualquer outro tipo de suplemento de origem vegetal.


Aviso da FDA sobre antidepressivos


Os antidepressivos são seguros e populares, mas alguns estudos sugerem que eles podem provocar efeitos indesejados, especialmente entre as camadas mais novas. Em 2004 a FDA consultou dados publicados e dados não publicados referentes a testes efectuados com antidepressivos e envolvendo cerca de 4,400 crianças e adolescentes. Foi concluído que 4% dos indivíduos sob antidepressivos pensavam sobre, ou já haviam tentado o, suicídio (embora não tenham sido registados suicídios), face a 2% dos participantes que receberam placebos (comprimidos de açúcar).

Em 2005, a FDA decidiu aplicar o aviso em “caixa preta”- o tipo de aviso mais sério – para todos os medicamentos antidepressivos. O aviso declara que existe um aumento do risco de pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio entre as crianças e os adolescentes sob medicação antidepressiva. Em 2007 a FDA sugeriu aos fabricantes de antidepressivos que estendessem esse aviso para os jovens adultos até aos 24 anos de idade.

O aviso afirma ainda que os pacientes, de qualquer idade, sob tratamento com antidepressivos devem ser monitorizados de perto, especialmente durante as primeiras semanas do tratamento. Alguns efeitos secundários que sugerem a agudização da depressão incluem os pensamentos e os comportamentos suicidas, bem como quaisquer mudanças no comportamento, como insónias, agitação ou afastamento em situações sociais normais. As famílias e os cuidadores devem referir todas as alterações registadas ao médico. Para sabes as informações mais recentes visite o website da FDA.

Os resultados de uma análise compreensiva levada a cabo aos testes pediátricos conduzidos entre 1988 e 2006 sugerem que os benefícios dos antidepressivos provavelmente ultrapassam os riscos, no caso de crianças e adolescentes diagnosticados com depressão profunda e transtornos da ansiedade. Este estudo foi financiado parcialmente pelo NIMH.

Por último, a FDA avisou que combinar antidepressivos mais recentes tipo ISRS ou ISRSN com um dos medicamentos “triptanos” mais comuns, utilizados para aliviar enxaquecas e dores de cabeça, pode levar ao desenvolvimento de uma doença potencialmente fatal designada “síndrome da serotonina”. Uma pessoa com síndrome da serotonina pode sentir agitação, sofrer alucinações (ver ou ouvir coisas que não são reais), experienciar febre ou alterações anormais na pressão arterial. A síndrome da serotonina encontra-se normalmente associado aos antidepressivos mais antigos, conhecidos como IMAOs, mas podem ocorrer igualmente com os antidepressivos mais recentes quando misturados com os medicamentos errados.
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