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sábado, 25 de março de 2017

Saúde mental: porque você não consegue emagrecer?

Esta pode ser a razão pela qual tantas dietas não dão certo. Inscrição na academia, diário de alimentos consumidos, porções controladas: tudo ticado. Roupas que servem, exercícios de cardio, lanches de emergência: tudo "ticado" também na lista de atitudes para emagrecer.




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Você acha que sabe tudo o que é preciso saber para perder alguns quilos, mas uma recente pesquisa encomendada pela empresa de assistência médica Orlando Health, dos Estados Unidos, comprovou que há uma coisa que a maioria de nós não está prestando atenção: nossa saúde mental. Culpem essa negligência pelo fato de que 95% das dietas parecem não dar certo.


Em uma pesquisa nacional com mais de mil norte-americanos, 31% dos entrevistados disseram que acreditam que o exercício é o maior obstáculo para conseguir perder peso, seguidos de 26% que disseram acreditar que a alimentação é a principal responsável, enquanto 17% destacaram as despesas financeiras para manter um estilo de vida saudável.

Apenas um em cada dez entrevistados mencionou o bem-estar psicológico como barreira.

“Quando você conversa com qualquer pessoa sobre perda de peso, ela irá dizer que não se exercita o suficiente e que come mal”, disse ao The Huffington Post Diane Robinson, neuropsicóloga e diretora do programa de Medicina Integrativa da Orlando Health. “Mas também precisamos entender por que estamos comendo.”

Para muitas pessoas, comer é uma experiência emocional. Quando passamos por dificuldades, somos brindados com “comida caseira”, e éramos recompensados com doces pelo bom comportamento quando crianças.

Muitos feriados nos EUA e no Brasil, por exemplo, são focados em comida e, frequentemente, temos uma conexão nostálgica ou pessoal com o que está sobre a mesa.

“Independentemente de estarmos cientes ou não, somos condicionados a usar a comida não apenas para a nutrição, mas também para nos sentir confortados”, Robinson disse.

“Não é necessariamente algo ruim, desde que reconheçamos isso e lidemos com o fato de forma adequada.” Depois de devorarmos uma refeição deliciosa, o cérebro libera dopamina, uma substância química que é associada ao prazer.

Seu corpo está satisfeito, você se sente bem. Mas o apego emocional à comida torna-se problemático quando as pessoas dependem do alimento para obter aquela sensação. Como explicado pelo grupo Mayo Clinic, “às vezes os desejos mais fortes por comida aparecem quando você está no seu ponto mais fraco emocionalmente”.

Entender o aspecto emocional de nosso comportamento alimentar é essencial para manter uma saúde holística. Na medicina, a holística é aquela que visa a reeducação e o reequilíbrio do corpo como um todo, o que implica um conjunto de exercícios e até dietas, proporcionando o equilíbrio natural dos sistemas cardiovascular, respiratório, osteoarticular, nervoso e digestório, além do estado mental, emocional e espiritual. Isto é, sem ter de recorrer a cirurgias, medicamentos e outros métodos invasivos.

Estudos anteriores, incluindo um publicado na revista Frontiers in Psychology, em 2014, destacam a complexa relação entre humor, alimentação e comer em excesso. A fome e a ingestão de alimentos não são regulados apenas por nossa biologia. Muito pelo contrário: a emoção desempenha um papel crucial em determinar o que e quanto comemos.


Essa nova pesquisa aponta para o fato de que há um trabalho a ser feito no interior para encolher o exterior. Em uma época do ano quando tantos de nós resolvem melhorar o próprio estilo de vida, Robinson diz que pequenos passos são chave para um resultado concreto.

Em relação à perda de peso, diz: “se você quiser fazer uma resolução de verdade, resolva conhecer-se melhor”.

Para Robinson, a dificuldade em avaliar nossas emoções quando lidamos com comida pode ser explicada pelo fato de que, como seres humanos, é duro olhar para nós mesmos através desse prisma. “É difícil identificarmos as emoções e percebermos que são elas que estão dirigindo nosso pensamento ou comportamento. Não queremos entender aquilo porque nos incomoda”, disse.

Então, muitos de nós negligenciamos o aspecto da saúde mental na perda de peso porque, enquanto priorizamos a saúde física — você iria ao médico por causa de um braço quebrado ou vírus —, nosso bem-estar emocional é muito mais abstrato: como você sabe que está “triste o suficiente” para ir a um terapeuta?

Embora sejam necessárias mais pesquisas sobre a relação entre saúde mental e perda de peso, Robinson diz que existem coisas que as pessoas que estão tentando emagrecer podem fazer hoje para que o cérebro trabalhe em conjunto com outros esforços de emagrecimento.

Se você tiver um diário para anotar as calorias consumidas, também pode registrar seu estado emocional e padrões de comportamento não saudáveis.

Antes de comer um doce, pergunte a si mesmo: Estou comendo porque está com fome, ou por outra razão? Se sua resposta for a segunda opção, é melhor tentar entender mais profundamente as razões por trás do motivo aparente.

Para algumas pessoas, buscar um terapeuta pode ser essencial para desvendar alguns dos aspectos emocionais por trás do comportamento alimentar.

Fonte: pensefit
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