google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Perguntas e respostas sobre ataque de pânico

sexta-feira, 20 de março de 2015

Perguntas e respostas sobre ataque de pânico

Para entender melhor, é como se a crise de pânico fosse uma reação de luta ou fuga do organismo diante de um perigo imaginário. Além disso, ela pode durar até meia hora, sendo que o mais comum é que tenha duração de 10 minutos. 

O quadro se agrava quando a pessoa, depois de ter uma crise de pânico, começa a viver em estado de alerta, achando que a qualquer momento a crise pode se repetir.






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Perguntas e respostas

1- Pode ser normal que, depois que tenha um ataque de pânico, me sinta mal por todo o resto do dia? Sempre que tenho um ataque, mesmo depois que supero o mesmo, passo o dia super cansado e com muito medo de que volte a acorrer.



Resposta de Dr. Douglas Motta Calderoni: Sim. Durante um ataque de pânico há uma grande liberação de adrenalina que prepara o corpo para uma reação de luta ou fuga, que faz com que a frequência cardíaca, aumenta a frequência respiratória e o metabolismo como um todo. Tudo isso faz com que o paciente se sinta exausto...

2- Já faz uns anos que tenho ataques de pânico quando dirijo. Como posso superar isso?

Resposta de Kamilla Valler Custódio: Provavelmente o relato que você traz não é exatamente o que chamamos de "ataque de pânico", pois este acontece diante de situações imprevisíveis e não está restrito a uma situação específica. Como você consegue identificar que o "pânico" acontece quando você dirige, podemos...

3- Ansiedade em excesso pode levar ao ataque de pânico?

Resposta de Monique Gomes Plácido: O transtorno de pânico é um transtorno de ansiedade. No transtorno de pânico ocorrem os ataques de pânico. O ataque de pânico é um surto abrupto e intenso de medo ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e que são acompanhados de alguns sintomas fisiológicos. Os mais...

4- Sentir vontade sair correndo quando se acha em local fechado ou no meio de uma grande multidão pode ser chamado de ataque de pãnico?

Resposta de Dr. Fábio José Pereira da Silva: Os dados que você forneceu são poucos para determinarmos um diagnóstico de ataque de pânico. Como você está sofrendo nessas situações sugiro que busque um médico psiquiatra para uma avaliação pormenorizada do seu caso. Outro transtorno que merece ser avaliado é a Agorafobia, que...

Síndrome do Pânico tem Cura?

Infelizmente, existem casos de pessoas que negam o fato de serem portadores da Síndrome do pânico e usam o álcool para conseguirem ter uma vida normal. A bebida alcoólica, por exemplo, serve como um depressor do sistema nervoso central, por isso, quem tem o distúrbio possui tendência ao alcoolismo.

Isso quer dizer que, ao ingerir ao álcool, os sintomas desaparecem, momentaneamente, devido ao seu efeito antidepressivo. Por outro lado, a abstinência alcoólica nesses pacientes pode resultar em uma forte crise de pânico, uma vez que o álcool desequilibra ainda mais os neurotransmissores (responsáveis pela transmissão de informações no cérebro). 

Quanto antes a pessoa iniciar um tratamento eficiente, mas cedo terá a certeza de que a Síndrome do pânico tem cura.

Os especialistas afirmam que os antidepressivos (tarja vermelha), ao contrário dos tranquilizantes (tarja preta), não provocam nenhum tipo de dependência. Algumas vezes, os dois medicamentos são combinados, sendo que mesmo assim não ocorre o problema da dependência, desde que o paciente não tome o tranquilizante por mais de três meses.

Por mais que alguns médicos digam que apenas tratamentos com terapias funcionem, outros são enfáticos em dizer que a Síndrome do pânico não é psicológica e por isso exige remédios. Porém, as terapias comportamentais são importantes como auxiliares do tratamento medicamentoso.

Alguns profissionais arriscam a indicar que nos casos que o medicamento com as terapias são combinados, o paciente pode levar em torno de seis a oito semanas para começar a perceber os primeiros avanços, em direção à cura da Síndrome do pânico. 

É normal também que ocorram recaídas durante o tratamento de cura do transtorno de pânico, sendo que isso não é motivo para desanima tampouco desistir de melhorar.


           

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